O exercício da atividade policial exige preparo técnico adequado ao enfrentamento de situações de conflito e, ainda, conhecimento das leis vigentes, incluindo interpretação e forma de aplicação dessas leis nos casos concretos. Sabendo disso, considere como verdadeiras as proposições seguintes.
P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.
P4: Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar decisões.
Com base nessas proposições, julgue os itens a seguir.
Questão 1 - (PC-CE - 2012 / CESPE) A negação de P4 é logicamente equivalente à proposição “O policial teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, mas não tem informações precisas ao tomar decisões”.
Questão 2 - (PC-CE - 2012 / CESPE) A partir das proposições P2 e P4, é correto inferir que “O policial que tenha tido treinamento adequado e tenha se dedicado nos estudos não toma decisões ruins” é uma proposição verdadeira.
Questão 3 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Da proposição P3 é correto concluir que também será verdadeira a proposição “O policial que tenha tido treinamento adequado não se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, mesmo estando em situações de estresse”.
Questão 4 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Considerando que P1, P2, P3 e P4 sejam as premissas de um argumento cuja conclusão seja “Se o policial está em situação de estresse e não toma decisões ruins, então teve treinamento adequado”, é correto afirmar que esse argumento é válido.
Questão 5 - (PC-CE - 2012 / CESPE) A proposição formada pela conjunção de P1 e P2 é logicamente equivalente à proposição “Se se deixa dominar pela emoção ou não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins”.
Questão 6 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Admitindo-se como verdadeiras as proposições “O policial teve treinamento adequado” e “O policial tem informações precisas ao tomar decisões”, então a proposição “O policial se dedicou nos estudos” será, necessariamente, verdadeira.
Estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas (IPEA) revela que, no Brasil, a desigualdade social está entre as maiores causas da violência entre jovens.
Um dos fatores que evidenciam a desigualdade social e expõem a população jovem à violência é a condição de extrema pobreza, que atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros, membros de famílias com renda per capita de até um quarto do salário mínimo, afirma a pesquisa.
Como a violência afeta mais os pobres, é usual fazer um raciocínio simplista de que a pobreza é a principal causadora da violência entre os jovens, mas isso não é verdade. O fato de ser pobre não significa que a pessoa será violenta. Existem inúmeros exemplos de atos violentos praticados por jovens de classe média.Tendo como referência o texto acima, julgue os itens seguintes.
Questão 7 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Das proposições “Se há corrupção, aumenta-se a concentração de renda”, “Se aumenta a concentração de renda, acentuam-se as desigualdades sociais” e “Se se acentuam as desigualdades sociais, os níveis de violência crescem” é correto inferir que “Se há corrupção, os níveis de violência crescem”.
Questão 8 - (PC-CE - 2012 / CESPE) A negação da proposição “Se houver corrupção, os níveis de violência crescerão” é equivalente a “Se não houver corrupção, os níveis de violência não crescerão”.
Questão 9 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Selecionando-se ao acaso dois jovens brasileiros, a probabilidade de ambos serem atingidos pela condição de extrema pobreza será inferior a 1,5%.
Questão 10 - (PC-CE - 2012 / CESPE) A negação da proposição “Toda pessoa pobre é violenta” é equivalente a “Existe alguma pessoa pobre que não é violenta”.
Questão 11 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Se a proposição “João é pobre” for falsa e se a proposição “João pratica atos violentos” for verdadeira, então a proposição “João não é pobre, mas pratica atos violentos” será falsa.
Questão 12 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Considerando que Jorge não seja pobre, mas pratique atos violentos, é correto afirmar que Jorge é um contraexemplo para a afirmação: “Todo indivíduo pobre pratica atos violentos”.
Dos 420 detentos de um presídio, verificou-se que 210 foram condenados por roubo, 140, por homicídio e 140, por outros crimes. Verificou-se, também, que alguns estavam presos por roubo e homicídio. Acerca dessa situação, julgue os itens seguintes.
Questão 13 - (PC-CE - 2012 / CESPE) A quantidade de maneiras distintas de se selecionarem dois detentos entre os condenados por outros crimes, que não roubo ou homicídio, para participarem de um programa destinado à ressocialização de detentos é inferior a 10.000.
Questão 14 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Menos de 60 dos detentos estavam presos por terem sido condenados por roubo e homicídio.
Questão 15 - (PC-CE - 2012 / CESPE) Selecionando-se ao acaso dois detentos desse presídio, a probabilidade de que ambos tenham sido condenados por roubo ou ambos por homicídio será superior a 1/6.
Questão 1 - A proposição P4 é do tipo “se p ... então q ...”, uma condicional p → q. A negação de uma condicional p → q é equivalente a p ∧ ~q. Portanto, temos:
p: O policial teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos.~q: O policial não tem informações precisas ao tomar decisões.
p → q: Se (o policial) teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar decisões.
~(p → q) <=> (p ∧ ~q): O policial teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, mas não tem informações precisas ao tomar decisões.
Só devemos nos lembrar que o “mas” também representa uma conjunção.
Item correto.
Questão 2 - Nessa questão, podemos entender que P2 e P4 são as premissas e que “O policial que tenha tido treinamento adequado e tenha se dedicado nos estudos não toma decisões ruins” é a conclusão do argumento. Vamos verificar se esta conclusão é verdadeira, nos baseando nas premissas P2 e P4:
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.Batizando as proposições simples, temos:
p: O policial tem informações precisas ao tomar decisõesAssim, o argumento fica:
[(~p → q) ∧ (r → p)] => (r → q)p | q | r | ~p | ~p → q | r → p | r → q |
V | V | V | F | V | V | V |
V | V | F | F | V | V | V |
V | F | V | F | V | V | F |
V | F | F | F | V | V | V |
F | V | V | V | V | F | V |
F | V | F | V | V | V | V |
F | F | V | V | F | F | F |
F | F | F | V | F | V | V |
Eliminando as colunas onde alguma premissa é falsa, temos:
p | q | r | ~p | ~p → q | r → p | r → q |
V | V | V | F | V | V | V |
V | V | F | F | V | V | V |
V | F | V | F | V | V | F |
V | F | F | F | V | V | V |
F | V | F | V | V | V | V |
Agora, percebam que considerando as premissas verdadeiras não podemos garantir que a proposição “O policial que tenha tido treinamento adequado e tenha se dedicado nos estudos não toma decisões ruins” seja verdadeira, pois existe uma possibilidade (a terceira linha da tabela) na qual as premissas são verdadeiras e a conclusão é falsa.
Item errado.
Questão 3 - Vejamos a proposição P3:
P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.
Passando para a linguagem simbólica, temos:
p: O policial está em situação de estresseP3: (p ∧ ~q) → r
Agora, vamos analisar a frase do enunciado:
“O policial que tenha tido treinamento adequado não se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, mesmo estando em situações de estresse”
Podemos reescrevê-la da seguinte forma:
“O policial que tenha tido treinamento adequado, mesmo estando em situações de estresse, não se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões”
Que é o mesmo que:
“Se o policial teve treinamento adequado e estava em situações de estresse, então ele não se deixou dominar pela emoção ao tomar decisões”
(q ∧ p) → ~r
Assim, devemos verificar se sempre que a proposição P3 for verdadeira a proposição (q ∧ p) → ~r também será.
Podemos analisar da seguinte forma: P3 é uma condicional e será verdadeira sempre que o antecedente for falso, ou, sempre que o consequente for verdadeiro. Assim, podemos perceber o seguinte:
- P3 será verdadeira sempre que “p” for falso (pois assim o antecedente será falso).
ou,
- P3 será verdadeira sempre que o “q” for verdadeiro (pois assim o antecedente será falso).
ou ainda,
- P3 será verdadeira sempre que o “r” for verdadeiro (pois assim o consequente será verdadeiro).
Agora, vamos analisar se a proposição (q ∧ p) → ~r também é verdadeira sempre que P3 é verdadeira.
“sempre que “p” for falso”
Realmente, sempre que o “p” for falso, a proposição (q ∧ p) → ~r também será verdadeira, pois assim o antecedente será falso.
“sempre que o “q” for verdadeiro”
Agora, podemos perceber que nem sempre que o “q” for verdadeiro a proposição (q ∧ p) → ~r será verdadeira, pois com “q” verdadeiro, “p” verdadeiro e “r” verdadeiro, a proposição (q ∧ p) → ~r será falsa.
Item errado.
Questão 4 - Agora, devemos analisar o seguinte argumento:
P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.
P4: Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar decisões.
C: Se o policial está em situação de estresse e não toma decisões ruins, então teve treinamento adequado.
Passando as premissas e a conclusão para a linguagem simbólica, temos:
p: O policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisõesP1: p → q
P2: ~r → q
P3: (s ∧ ~t) → p
P4: (t ∧ u) → r
C: (s ∧ ~q) → t
Argumento:
{(p → q) ∧ (~r → q) ∧ [(s ∧ ~t) → p] ∧ [(t ∧ u) → r]} => [(s ∧ ~q) → t]
Agora, vou ensinar um macete para verificar se esse argumento é válido. O macete consiste em testar se o conjunto de premissas é verdadeiro quando a conclusão é falsa. Se o conjunto de premissas tiver alguma possibilidade de ser verdadeira quando a conclusão é falsa, concluímos que o argumento é inválido.
Para que a conclusão (s ∧ ~q) → t seja falsa, é necessário que “s” seja verdadeiro, “~q” seja verdadeira (ou seja, “q” tem que ser falso) e “t” seja falso.
Agora, vamos testar como se comporta o conjunto de premissas para esses valores de s, q e t: (p → q) ∧ (~r → q) ∧ [(s ∧ ~t) → p] ∧ [(t ∧ u) → r]Agora, podemos perceber que as premissas 1 e 3 apresentam uma contradição no “p”, pois ele tem que ser falso para que P1 seja verdadeira e tem que ser verdadeiro para que P3 seja verdadeira. Portanto, não há nenhuma possibilidade em que o conjunto de premissas é verdadeiro e a conclusão é falsa, ou seja, sempre que o conjunto de premissas for verdadeiro a conclusão também será verdadeira, o que torna o argumento válido.
Item correto.
Questão 5 - Nessa questão, vamos começar passando as proposições para a linguagem simbólica:
P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P5: Se se deixa dominar pela emoção ou não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
p: O policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.Agora, devemos verificar se (p → q) ∧ (~r → q) é equivalente a (p v ~r) → q. Poderíamos construir a tabela verdade das duas proposições e verificar se as proposições são equivalentes ou não. Porém, podemos verificar o seguinte:
Analisando a proposição (p → q) ∧ (~r → q)
- “(p → q) ∧ (~r → q)” será verdadeira sempre que o “q” for verdadeiro, pois dessa forma as condicionais “p → q” e “~r → q” serão verdadeiras, o que fará com que a conjunção “(p → q) ∧ (~r → q)” seja verdadeira.
- Quando o “q” for falso, basta que o “p” seja verdadeiro ou que o “~r” seja verdadeiro, para que a proposição “(p → q) ∧ (~r → q)” seja falsa, pois basta que uma das duas condicionais seja falsa para que a conjunção “(p → q) ∧ (~r → q)” seja falsa.
Analisando a proposição (p v ~r) → q
- “(p v ~r) → q” será verdadeira sempre que o “q” for verdadeiro, pois trata-se de uma condicional com o consequente verdadeiro.
- Quando o “q” for falso, basta que o “p” seja verdadeiro ou que o “~r” seja verdadeiro, para que a proposição “(p v ~r) → q” seja falsa, pois basta que uma das duas proposições seja verdadeira para que a disjunção (p v ~r) seja verdadeira e torne a condicional “(p v ~r) → q” falsa.
Portanto, as duas proposições são equivalentes.
Item correto.
Questão 6 - Foi dito que todas as quatro premissas apresentadas são verdadeiras:
P1: Se se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P2: Se não tem informações precisas ao tomar decisões, então o policial toma decisões ruins.
P3: Se está em situação de estresse e não teve treinamento adequado, o policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.
P4: Se teve treinamento adequado e se dedicou nos estudos, então o policial tem informações precisas ao tomar decisões.
Passando as premissas para a linguagem simbólica, temos:
p: O policial se deixa dominar pela emoção ao tomar decisões.Agora, foi dito nessa questão que se considerarmos “t” verdadeiro e “r” verdadeiro, a proposição “u” é necessariamente verdadeira. Podemos perceber que a proposição “u” só aparece na quarta premissa:
P4: (t ∧ u) → r
Assim, vamos considerar “t” verdadeiro e “r” verdadeiro:
(V ∧ u) → V
Agora, podemos perceber que independentemente do valor lógico da proposição “u”, a quarta premissa será verdadeira.
Portanto, não necessariamente a proposição “O policial se dedicou nos estudos” será verdadeira se considerarmos verdadeiras as proposições “O policial teve treinamento adequado” e “O policial tem informações precisas ao tomar decisões”.
Item errado.
Questão 7 - Vamos organizar o argumento:
P1: “Se há corrupção, aumenta-se a concentração de renda”.Batizando as proposições, temos:
p: Há corrupção.Argumento: [(p → q) ∧ (q → r) ∧ (r → s)] => (p → s)
Lembrando que (A → B) ∧ (B → C) => (A → C), temos:
[(p → q) ∧ (q → r) ∧ (r → s)] => (p → s)Item correto.
Questão 8 - Vamos começar passando as duas proposições para a linguagem simbólica:
p: Houver corrupção.p → q: Se houver corrupção, os níveis de violência crescerão.
~p → ~q: Se não houver corrupção, os níveis de violência não crescerão.
Portanto, devemos verificar se “~(p → q)” é equivalente a “~p → ~q”.
Sabemos que a negação de uma proposição do tipo “p → q” é “p ∧ ~q”. Assim, devemos verificar se “p ∧ ~q” é equivalente a “~p → ~q”. De forma direta, sabemos que uma conjunção qualquer possui três valores lógicos falsos e um valor lógico verdadeiro e que uma condicional qualquer possui um valor lógico falso e três valores lógicos verdadeiros. Portanto, as proposições “p ∧ ~q” e “~p → ~q” não podem ser equivalentes.
Item errado.
Questão 9 - O texto informa que a condição de extrema pobreza atinge 12,2% dos 34 milhões de jovens brasileiros. Assim, para a escolha do 1º jovem temos:
Casos Possíveis: 34.000.000P(1º jovem) = (Casos Favoráveis)/(Casos Possíveis) = (4.148.000)/(34.000.000) = 12,2%
Para o segundo jovem, temos:
Casos Possíveis: 34.000.000 – 1 = 33.999.999P(2º jovem) = (Casos Favoráveis)/(Casos Possíveis) = (4.147.999)/(33.999.999) = 12,1999974% = 12,2%
Como o espaço amostral é muito grande, retirando-se um jovem, a probabilidade de escolhermos o segundo jovem é praticamente a mesma da escolha do primeiro jovem. Assim, temos:
P(2 jovens) = P(1º jovem) x P(2º jovem) = 12,2% x 12,2% = 1,4884%
Item correto.
Questão 10 - Devemos saber que a negação de uma proposição do tipo “Todo ... é ...” é “Existe ... que não é ...”. Assim:
P: “Toda pessoa pobre é violenta”.Item correto.
Questão 11 - Vamos batizar as proposições e passar tudo para a linguagem simbólica:
p: João é pobre.~p ∧ q: João não é pobre, mas pratica atos violentos.
Considerando p falsa e q verdadeira, temos:
~p ∧ qPortanto, considerando a proposição “João é pobre” falsa e a proposição “João pratica atos violentos” verdadeira, a proposição “João não é pobre, mas pratica atos violentos” será verdadeira.
Item errado.
Questão 12 - Um contraexemplo para a afirmação “Todo indivíduo pobre pratica atos violentos” é um exemplo que negue esta afirmação, ou seja, é um exemplo que confirme que “Existe indivíduo pobre que não pratica atos violentos”. Assim, como Jorge não é pobre, ele não pode ser um contraexemplo.
Item errado.
Questão 13 - Primeiro, vamos representar a distribuição dos presos, sabendo que alguns estavam presos por roubo e homicídio:
Sabemos ainda que:
O presídio continha 420 detentos
A + B + C + D = 420 (equação 1)
140 foram condenados por outros crimes
D = 140 (equação 2)
210 foram condenados por roubo
A + B = 210 (equação 3)
140 foram condenados por homicídio
B + C = 140 (equação 4)
Substituindo os valores de D e de A + B das equações 2 e 3 na equação 1, temos:
A + B + C + D = 420Substituindo o valor de C na equação 4, temos:
B + C = 140Substituindo o valor de B na equação 3, temos:
A + B = 210Assim, temos:
Agora, para selecionar dois detentos entre os condenados por outros crimes, podemos entender que formaremos um grupo de 2 pessoas entre os 140 disponíveis, onde a ordem da escolha não importa. Com isso, utilizaremos a combinação dos 140 detentos, dois a dois:
C(140, 2) = (140!)/[2!.(140-2)!] = (140.139.138!)/[2.(138)!] = (140.139)/[2] = 70.139 = 9730Item correto.
Questão 14 - Vimos que foram 70 os detentos que estavam presos por terem sido condenados por roubo e homicídio.
Questão 15 - Utilizando o diagrama já construído anteriormente:
A interpretação do enunciado leva a resultados distintos. O que eu acredito que seja a intenção do Cespe é que os dois detentos devem ter sido condenados apenas por roubo, ou os dois detentos devem ter sido condenados apenas por homicídio. Aqueles detentos condenados por roubo e por homicídio não interessam nesse cálculo. Porém, acredito que cabe recurso, pois se escolhermos um detento condenado por roubo e homicídio e outro condenado por apenas por roubo, teremos escolhido dois detentos condenados por roubo.
Para os dois detentos condenados apenas por roubo:
P(1º apenas roubo) = (Casos Favoráveis)/(Casos Possíveis) = (140)/(420) = 2/6
P(2º apenas roubo) = (Casos Favoráveis)/(Casos Possíveis) = (140-1)/(420-1) = 139/419
Ptotal(apenas roubo) = P(1º) x P(2º) = (2/6) x (139/419) = (1/6) x (278/419)
Para os dois detentos condenados apenas por homicídio:
P(1º apenas homicídio) = (Casos Favoráveis)/(Casos Possíveis) = (70)/(420) = 1/6
P(2º apenas homicídio) = (Casos Favoráveis)/(Casos Possíveis) = (70-1)/(420-1) = 69/419
Ptotal(apenas homicídio) = P(1º) x P(2º) = (1/6) x (69/419)
Pfinal = Ptotal(apenas roubo) + Ptotal(apenas homicídio)
Pfinal = (1/6) x (278/419) + (1/6) x (69/419)
Pfinal = (1/6) x [(278/419) + (69/419)]
Pfinal = (1/6) x (347/419)
Como 347/419 é menor do que 1, podemos concluir que Pfinal é menor do que 1/6.
Item errado.